Amar alguém é querer estar com ele, independente do que ele realiza profissionalmente, possui economicamente e representa socialmente. É estar com ele, e apenas ele como sujeito portador de seu amor gratuito e mais sublime afeição. E isso, apesar das intemperes da vida, da agonia do existir e de suas esquisitices e ambiguidades. É gostar dele e não da sua conta bancária, se colocar ao seu lado sem reservas e não ao lado de seu prestigio ou popularidade é se devotar ao que ele significa como sua escolha existencial e profundos laços afetivos. Do contrário se tem nada mais que um tipo de “amor” objetal e vampiresco. Um tipo de sentimento mesquinho, egoísta e oportunista, que se alimenta vorazmente da alma e sonhos do outro. Sinceramente ninguém aguenta mais tal sentimento, que se escamoteia sobre vários disfarces e se protege de modo tenaz e vigoroso. Um sentimento que esmaga...
Abordagem da psicanálise, filosofia da linguagem e existencialismo no viés do Evangelho da graça por meio de texto e aforismo como uma tentativa de resposta, comunicação e conexão na pós-modernidade e seus desafios morais, culturais e espirituais... rev. Marcus King Barbosa filósofo da cultura e pastor reformado