Amar alguém é querer estar com ele, independente do
que ele realiza profissionalmente, possui economicamente e representa
socialmente. É estar com ele, e apenas ele como sujeito portador de seu amor
gratuito e mais sublime afeição. E isso, apesar das intemperes da vida, da agonia
do existir e de suas esquisitices e ambiguidades. É gostar dele e não da sua
conta bancária, se colocar ao seu lado sem reservas e não ao lado de seu
prestigio ou popularidade é se devotar ao que ele significa como sua escolha existencial
e profundos laços afetivos.
Do
contrário se tem nada mais que um tipo de “amor” objetal e vampiresco. Um tipo
de sentimento mesquinho, egoísta e oportunista, que se alimenta vorazmente da
alma e sonhos do outro.
Sinceramente ninguém aguenta mais tal
sentimento, que se escamoteia sobre vários disfarces e se protege de modo tenaz
e vigoroso. Um sentimento que esmaga, acusa, sobrecarrega e abate, tão
diferente do amor que exalta, cuida, investe, suporta, valoriza...
Aproveitando
então, 'o dia dos namorados' é bom refletir um pouquinho que tipo de amor a
gente tem devotado aos nossos parceiros de caminhada e donos de nossos corações.
Feliz Dia dos Namorados!!!
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