Muitas de nossas atitudes e reações são atualizações e compensações distorcidas de ausências, carências ou fixações da nossa infância, no sentido da relação simbólica familiar na formatação da nossa psicohistória. Quero afirmar com isso que certas posturas que assumimos são condicionadas por esse legado agregado a nossa identidade formada. Por exemplo, uma conduta de autocobrança pode ser uma condição patológica do eu fiscalizador (superego) formatado por uma atitude de cobrança excessiva dos pais. Ou um vício constrangedor como incursão de nosso eu instinto (Id, Isso) na sua luta simbólica contra o eu diretor. Ou ainda, uma postura de incerteza, falta de firmeza de muitos homens em suas relações afetivas pode ser fruto de uma autopercepção fragilizada do eu diretor (ego) ocasionada por uma mãe opressora, onipotente e manipuladora, o chamado complexo de Orestes, que bem acentuou o prof. Massimo Recalti e tomo nesse ponto como ilustração do ponto em questão: “No seu centro, não ...
Abordagem da psicanálise, filosofia da linguagem e existencialismo no viés do Evangelho da graça por meio de texto e aforismo como uma tentativa de resposta, comunicação e conexão na pós-modernidade e seus desafios morais, culturais e espirituais... rev. Marcus King Barbosa filósofo da cultura e pastor reformado