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Mostrando postagens de julho, 2019

Professores e mestres da vida, outros nem tanto...

A educação como meio cultural de formação humana (teoria sociointeracionista) é uma engrenagem decisiva   no desenvolvimento da identidade infantil, pois, é agencia de socialização e interatividade, elementos indispensáveis para síntese do self em sentido ontológico;e, sobretudo, socioexistencial, ou seja, a construção identitária. Pensando assim é impossível fugir do desdobramento concreto de que temos professores e ‘professores’. Existem professores mestres da vida que são ferramentas para a formação da identidade dos aprendentes, mestres que marcam, influencia, formam e encantam, esses inesquecíveis... Outros, porém, por inúmeros motivos (não cabe aqui elencá-los) perderam o chamado (se algum dia tiveram) imersos em negligencia, desatualização, desencanto, enfim, são ferramentas de assassinato de sonhos, futuros e por assim dizer matadores de almas  (Seelenvernichter).   Esses docentes, professores desiludidos e errantes em suas rotinas pedagógicas enfada...

CONHECEREIS A VERDADE – RELIGIOSOS OU DISCÍPULOS?

A verdade ( alêtheia ) foi uma temática recorrente no discurso kerigmático de Jesus. A Verdade era pra ele a engrenagem piloto da superestrutura do que entendia ser o Evangelho. Na sua ideologia profético-sacerdotal-real a Verdade era tema de alto-relevo, caríssimo visto que por meio dela às realidades dinâmicas do reino de Deus ( Malkuth Yavé ) ganharam feições histórico-temporais concretas.             Jesus ensinava que através da Verdade o teoprojeto da Redenção ( apolytrwsis ) se concretizara em sentido escatológico-existencial. Nesta porção do evangelho de João (8.32-59) o assunto conglobante, predominante e nuclear é a Verdade como via de acesso ao discipulado cristão: sua natureza, dinâmica instrumental, implicações, enfim.             Neste texto tentarei obter algumas respostas em relação a essa Verdade: como conhece-la? O que ela realiza na vida dos que a co...

Cuidado com os gatilhos

Situações produzidas, cristalizadas em nossa psicohistória desde a nossa existencia infantil: abusos, traições, indiferença objetal, traumas,enfim,  ficam na penumbra, ocultados em nosso inconsciente esperando apenas uma conjuntura/gatilho: um divórcio, decepção com ‘amigos’, parentes ou ‘irmãos’ de crença, doença grave, morte, acidentes, assaltos, enfim, para serem cataputadas de forma avassaladora, destrutiva e psicologicamente devastadora em nosso self (ego, eu) e nossas relações. Por isso que uma faxina emocional periódica é um método terapêutico salutar. Rev. Marcus King Barbosa - Psicanalista Clínico, Filósofo da Cultura, Teólogo Reformado e Discípulo de Jesus