A educação como meio cultural de formação
humana (teoria sociointeracionista) é uma engrenagem decisiva no desenvolvimento da identidade infantil,
pois, é agencia de socialização e interatividade, elementos indispensáveis para
síntese do self em sentido ontológico;e, sobretudo, socioexistencial, ou seja,
a construção identitária.
Pensando assim é
impossível fugir do desdobramento concreto de que temos professores e ‘professores’.
Existem professores mestres da vida que são ferramentas para a formação da
identidade dos aprendentes, mestres que marcam, influencia, formam e encantam,
esses inesquecíveis...
Outros, porém,
por inúmeros motivos (não cabe aqui elencá-los) perderam o chamado (se algum
dia tiveram) imersos em negligencia, desatualização, desencanto, enfim, são
ferramentas de assassinato de sonhos, futuros e por assim dizer matadores de
almas (Seelenvernichter).
Esses docentes,
professores desiludidos e errantes em suas rotinas pedagógicas enfadantes e no
seu cansativo oficio de ‘ensinar’ são atualmente os meios (em correlação com a
família cada vez mais desestruturada) mais eficientes de desvio de
personalidades e deformação de
identidade no universo de aprendizagem e desenvolvimento, Vejam bem muitas psicopatologias são desencadeadas em ‘ambiente’
escolar, (aqui sem exageros) muita baixo altaestima emoldurada no grito (cristalizado na inconsciências
dos pequeninos) de um (a) ‘professor’ lhe chamando de burro ou idiota, enfim.
Esse tipo de professor não faz nem falta,
muito menos relevância na educação, mas aquele professor mestre que apesar do contexto caótico e de
enganação (ai por parte do Estado) da educação pública fazem do oficio, vocação
e maestria
de formar um modo de replicação de sonhos, possibilidades e esperanças estes
são insubstituíveis e inigualáveis e merecem todo nossos sincero respeitos,
valorização e admiração.
Rev.
Marcus King Barbosa – Psicanalista Clínico, Filósofo
da Cultura, Teólogo Reformado, Pastor da Igreja Batista Reformada e Discípulo
de Jesus
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