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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Mais um ano Novo, o que fazer?

  O rito de comemorar a entrada de um novo ano é comum e vivenciado por muitos povos, do seu jeito a muitos anos, por exemplo, o povo chinês. O problema é que essa prática acabou se tornando algo popular, mas desconectado com a realidade, assim como hábitos vazios de reais significados e efetividade prática, experimental, como mudar isso? Primeira e essencial coisa que devemos entender é que a passagem de ano é, de certa maneira, um caminho, uma via de atuação simbólica (Lacan ensinava que vivemos em nossa dinâmica mental um nó: real, imaginário e simbólico) para contribuirmos de modo psiquicamente significativo nossa jornada no mundo, ou seja, é algo que pode ser altamente relevante. Como isso seria possível? Simples, quando estabelecemos diretrizes efetivas, drivers diretores ( director drivers ) para atuarem como codificações, reformatando ( reset ) nossa mentalidade e a partir dela transformando nossos pensamentos (tanto conteúdo como dinâmica), emoções primárias e sentimento...

Famílias e tendência a ser vítima, uma relação estranha não acha?

  Quando se analisa de modo mais técnico e conceitual a capacidade de se aproximar de relação predatórias, se pode descobrir que existem pontos de convergência, de semelhanças nessas construções afetivas que podemos entende-las como uma tendência a vulnerabilidade. Sim, exatamente o que falei. Existem certos padrões psíquicos que podem nos condicionar a, por assim dizer, uma condição de vítima, de vulnerabilidade emocional.   É obvio que esse padrão também pode se dirigir para o outro lado; isto é, ser predador. Mas agora quero me concentrar nos processos que condicionam as lentes da mente a se aproximarem, a serem atraídas por perfis eminentemente abusivos. Existem vários processos ou agenciamentos, mas aquele que se apresenta como um dos mais efetivos é a família com o seu papel formativo da identidade.   Ficou provavelmente assustado, isso porque em linhas gerais, o papel da família é curar e edificar a criança, não o adoecer ou torná-la propensa a ser vitima relac...

Lidando com os gatilhos

  Todos transtornos tem uma forma de inicialização, que designamos de gatilhos. São eles que atualizam em nós a dinâmica da psicopatologia em sentido experimental. Que fazemos em relação a estes gatilhos, como lidar com eles? Primeiro, associar quando eles acontecem, se a tarde, à noite, depois do trabalho ou antes, enfim. Lembrem-se, assim como a mente trabalha com padrões esses vírus psíquicos também agem por padrões e frequencias. Segundo, entender a que eles respondem, reagem, qual seu télos (propósito); isto é, são proteções do sistema bancados pelo Eu fiscalizador, nesse sentido mecanismos de defesa. Ou são reações a conjunturas ou situações existenciais, tipo quebra de confiança, abusos psíquicos e sexuais, rejeições, enfim, ou ainda, resposta a uma experiência traumática? Terceiro, estabelecer um entendimento claro e efetivo dessa linha de movimentação dos gatilhos e antecipá-las nos seus primeiros movimentos, por meio de uma reação críticoemocional as suas tentativas...