O rito de comemorar a entrada de um novo ano é comum e vivenciado por muitos povos, do seu jeito a muitos anos, por exemplo, o povo chinês. O problema é que essa prática acabou se tornando algo popular, mas desconectado com a realidade, assim como hábitos vazios de reais significados e efetividade prática, experimental, como mudar isso?
Primeira e essencial coisa que devemos entender é que a passagem
de ano é, de certa maneira, um caminho, uma via de atuação simbólica (Lacan ensinava
que vivemos em nossa dinâmica mental um nó: real, imaginário e simbólico) para
contribuirmos de modo psiquicamente significativo nossa jornada no mundo, ou seja,
é algo que pode ser altamente relevante. Como isso seria possível? Simples, quando
estabelecemos diretrizes efetivas, drivers diretores (director drivers) para
atuarem como codificações, reformatando (reset) nossa mentalidade e a partir
dela transformando nossos pensamentos (tanto conteúdo como dinâmica), emoções primárias
e sentimentos.
Desse modo, quando nos comprometemos com essa maneira de entrarmos
em um novo ano, quando isso não é modismo, atitude clichê, enfim, mas comprometimento,
diretriz existencial para agir, sentir, que será algo praticado, não ritual que
se apaga após celebrado. Sem dúvidas a possibilidade se ter uma passagem de ano,
com êxito e significado é muito otimista. Vamos tentar? Feliz Ano Novo. SDG.
Dr Marcus King Barbosa
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