Introdução
Tratar de hermenêutica é falar de uma
das mais fundamentais experiências dos falantes que é a compreensão. Não é,
portanto, sem motivos que Hans Georg Gadamer designa a hermenêutica de a
doutrina da compreensão: De acordo com esse conceito, a hermenêutica é a
doutrina da compreensão e a arte da interpretação daquilo que é assim
compreendido (Gadamer – 2002).
De fato é a capacidade de dar sentido
às experiências externas (fenômeno) e as impressões e afecções internas,
subjetivas a responsável indisputável pela construção do homo sapiens. E por
razões expedidas nessa capacidade intencional, culpada pela diferenciação
qualitativa presente nos falantes em sua posição no mundo criado, ou seja, dos
fenômenos e das coisas. Colho contribuição abalizada de Rodolfo Viana Pereira: O
processo de intelectivo de criação e atribuição de significado constitui-se
umas das características essências da razão humana. Ao largo de sua experiência
histórica, vêm os homens conhecendo e conceituando os detalhes do mundo que o
cercam (Pereira – 2007).
Isto posto, a maneira como lemos o
mundo (Weltanschauung) ao nosso redor que é a atividade hermenêutica par
excellece é subproduto de um background existencial (existentieller
Hintergrund) cumulativo ao longo de nossa temporalidade histórica.
É essa hermenêutica filha da nossa vivenciação
existencial como-ser-aí-no-mundo, que Heidegger chamava de hermenêutica da
facticidade, que permite-nos fazer o filtro pessoal e diverso dos outros
falantes de um mesmo fenômeno dado. O que em todos os sentidos nos leva a
percepção de que o mais adequado seria falarmos de hermenêuticas. Segundo
Theodor Adorno: Os sujeitos recriam o mundo fora dele a partir dos vestígios
que o mundo deixa em seus sentidos (Adorno -2006).
Aqui cabe inquerir: se temos
hermenêuticas, que por seu turno são condicionadas por nossos contextos
pessoais e todas as contigencializações da temporalidade e da história ao qual
estamos expostos e que fornecem torvelinhos de versões das experiências e das
realidades é possível um principio uniformizador ou um centro unificador, de
tal monta que forneça um método hermenêutico de aproximação e leitura das
realidades, experiências, textos antigos, enfim? Tal centro pode ser
apresentado como um sistema de interpretação?
Inúmeras vozes perfilam-se em uma
negativa absoluta da veracidade de um sistema dessa natureza no âmbito da
interpretação. A titulo de ilustração trago declaração feita por Gadamer no
Wahrheit und Methode (Verdade e Método): Em vista da historicidade do nosso
ser, a reabilitação da condição original [de um texto] é uma empreitada
inúltil. O que é reabilitado de um passado distante não é original (Gadamer
– 2002).
Outros, porém, entendem não apenas possível um
sistema interpretativo unificador, como impositivamente necessário. O que
subscrevo sem emendas.
Daí
que esse pequeno mosaico tem como propósito afirmar por meio da análise dos
pressupostos básicos do labor interpretativo do reformador de Genebra João
Calvino, a capacidade de integração de princípios fundantes em único recorte
sistematizador que aponte o sentido último de um texto antigo, notadamente a
Escritura Sagrada.
Essa iniciativa brota da convicção de
que por mais que reconheça-se a realidade dos pressupostos contextuais do
interprete, da fusão de horizontes, dos condicionamentos temporais, culturais e
históricos, estes não são suficientes ou possuem o condão de aniquilar a
hermenêutica como sistema e método de interpretação objetivo e metodológico.
Desse modo tendo tal tese como
norteamento, freios e contrafeios literários supero essa questão preliminar
avanço para a realidade de fundo que consiste no conhecer mais aprofundadamente
como o reformador de Genebra interpretava, e os fundamentos pressuposicionais
deste agir hermenêutico.
Antes precisamos estabelecer que este
conhecimento em sentido algum tem caráter exaustivo, nem tão pouco
todo-abrangente, mas se apresenta como um convite a melhor conhecer o homem e
sua hermenêutica, visto que, sem dúvida, o estudo da interpretação realizada no
passado, serve como portal para uma perspectiva ampliativa da interpretação
feita no presente.
ORIGENS
HISTÓRICOSSOCIAS DA HERMENÊUTICA DE CALVINO
Olhando para a magnifica e estonteante
obra exegética e interpretativa de João Calvino ficamos a nos perguntar quais
os vetores históricos e sociais que as explicariam? A resposta é só possível
por meio de um mergulho profundo nos fatos que margeiam sua situação existenciária.
Qual a razão de ser de tal mergulho? É a verdade de que nosso existir (dasein)
se dá no caldeirão borbulhante de nossas experiências, sentimentos, relações,
enfim.
Essa condição da existência, não foi
diferente para Calvino, ao contrário, sua atividade reformatória é uma reação
dialética a sua própria história e tempo (Geschichte und Zeit). Nesse sentido,
dois marcadores respondem tangivelmente pelo processo hermenêutico de João
Calvino.
A interpretação medieval
O primeiro desses marcadores é o universo
hermenêutico da Idade Média como chão objetivo de onde (pelo polo processual
negativo) brota a percepção e práxis hermenêutica do reformador.
João
Calvino surge na sua figura reformista num cenário religioso saturado de uma
sólida arte interpretativa chamada alegoria. A alegorização foi o veiculo
interpretativo, o método hermenêutico que com sua ênfase no quádruplo sentido
da Bíblia (histórico, alegórico, tropológico e anagógico) majoritariamente
dominou a interpretação medieval, com lacônicas exceções, tais como: São Vitor;
Nicolau de Lira, João Wycliffe, que mesmo em face da predominância da visão
alegórica, defenderam pungentemente, o que por assim dizer poderia ser descrito
como uma incipiente hermenêutica histórico gramatical. Segundo Augustus
Nicodemus Lopes: Ao contrário do que geralmente se pensa, houve intensa
atividade hermenêutica durante a Idade Média (...) No geral prevaleceu o
sistema de interpretação difundido por Alexandria. Entretanto, nem toda exegese
dessa época foi alegórica (Lopes – 2004).
A hermenêutica medieval se movia por
meio de dois eixos estruturantes: O legado patrístico oriental, tendo como
núcleo irradiador os teólogos de Alexandria. E o segundo, o crescente e
expansionista imperialismo da igreja medieval como resultado de uma visão míope
e reacionária da sua própria identidade e da teologia da missão como enunciada
por Jesus Cristo.
Tal reducionismo teológico pode ser
percebido pelo uso ultrarestrito da celebre frase atribuída a Cipriano (Epistola
72a a papa Stefano): Nulla salus ex ecclesia que corretamente deveria ser: Salus
extra ecclesiam non est, que comunica a ideia de que fora da igreja não há
salvação. Mas aqui se entenda igreja na perspectiva da cúria romana, e apenas
sob essa ótica. Esse agigantamento institucional católico romano impôs
inapelavelmente a alegoria como método majoritário a todo universo hermenêutico
medieval.
É dentro dessa moldura contextual dialética
e reativa fruto da sentida influencia negativa da massificação do método
alegórico de interpretação que entendemos a forma como Calvino explicou e
utilizou a Escritura, afastando o mais que podia da alegorização como
expediente pedagógico em seu magistério bíblico e reformador.
A interpretação transicional de
Martinho Lutero
Outro fator determinante nos
pressuposto hermenêuticos de João Calvino foi o surgimento de Martinho Lutero e
sua abordagem interpretativa das Escrituras, que na prática consistiu numa
transição e ruptura com o sistema alegorizante dominante.
Na verdade é matéria de fato que o
surgimento do reformador Martinho Lutero implicou num marco de cisão com a
tradição teológica medieval, no tocante a seu modus de intepretação da
Escritura. Esse fato por si só já contém o plus de estabelecer relevancia na
atividade reformatória e hermenêutica de Calvino. Mas sua contribuição não fica
apenas nisso, avança para muito além.
De fato Lutero e sua criação
reformadora de grandeza lato senso forneceu tópicos que foram largamente
ampliados em alto nível pelo reformador de Genebra em sua obra interpretativa,
tais como: a busca pelo sentido literal do texto, a redescoberta do texto
original, a Escritura como interprete da própria Escritura, a procura pelo
sentido pretendido pelo autor, enfim. Esse legado de Lutero presente na hermenêutica
de Calvino pode ser percebido no ensino de Lutero sobre a busca do sentido
autoral no seu Comentário aos Gálatas: O que eles deveriam fazer é vir ao
texto vazios, derivar suas ideias da Escritura Sagrada, e então prestar atenção
cuidadosa às palavras, comparar o que precede com o que vem em seguida e se esforçar
para agarrar o sentido autentico de uma passagem em particular (Lutero –
2008).
No magistério de Lutero a Bíblia toma o
lugar que antes pertencia ao clero romano. Dessa forma não é mais a igreja quem
determina a interpretação legal ou correta, mas a própria Bíblia. Temos então
uma virada copérnica na teologia, uma real mudança de paradigma interpretativo
e porque não dizer do próprio poder, que pendula de um determinado número de
cleros ‘representativos’ da igreja, para o documento canônico literário (a
Bíblia), que deve ser examinado e interpretado. Essa reviravolta promovida por
Martinho Lutero foi decisiva para a produção da obra e legado hermenêutico do
reformado João Calvino.
PRESSUPOSTOS INTERPRETATIVOS NA
HERMENEUTICA DE CALVINO
1. Ênfase no sentido histórico gramatical
do texto Bíblico
O primeiro pressuposto que caracteriza
a atividade hermenêutica de Calvino foi sua rejeição peremptória da
alegorização como sistema de interpretação e a substituição por um expediente
interpretativo que sem reservas valoriza-se a busca pela origem histórica,
gramatical e contextual do texto bíblico. Sobre isso expressou Augustus
Nicodemus Lopes: Havia a preocupação dos Reformadores em chegar ao sentido
óbvio, claro e simples de cada passagem das escrituras. E isto seria feito pela
observação cuidadosa da gramática e do contexto (Lopes – 2004).
De
certa forma essa ênfase no sentido gramatical e histórico do texto bíblico, a
busca sôfrega pelas elucidações e enunciações contextuais tornou-se reguladora
para o projeto interpretativo de Calvino, pois, com preparo acadêmico; pensamento
elaborado e racionalmente urdido; imerso nos escritos originais da Bíblia; intelectualmente
requintado pelo constante diálogo tanto com os pais latinos como pensadores de
sua época ele elevou a interpretação da Bíblia ao patamar de base avançada para
a expansão do movimento protestante, primeiro dando-lhe feições mais completa e
duradora, segundo possibilitando a construção amadurecida da fé reformada e
terceiro através da produção altissonante de sua obra literário- exegética que
moldou o pensamento teológico e a própria atividade hermenêutica de uma parcela
considerável de atores da Reforma enquanto movimento histórico.
2.
Busca
pelo sentido literal e autoral do texto Bíblico
Outro tópico do universo interpretativo
de Calvino que emprestou sua influencia para elaborar o sistema hermenêutico
reformado e que perdura até nosso tempo foi seu compromisso com a descoberta do
sentido literal e autoral do texto sacro.
O reformador francês salientava que cada
perícope (unidade textual) tem um, e somente um sentido, que é aquele
pretendido pelo autor humano. Este sentido pode ser auferido exclusivamente
pelo expediente da busca do sentido literal da passagem. Paulo Anglada elenca
algumas coisas que eram indispensáveis na prática interpretativa de Calvino,
uma delas era a busca pela intencionalidade autoral: Busca da intenção do
autor com base no contexto. É perceptível na exegese de Calvino um esforço
consistente pela busca da intenção do autor (Anglada -2006).
De
modo que se tem algum pressuposto que pode elucidar a vocação exegética do
reformador, fica mais que claro que é exatamente este. E não só revela mais
também aponta para a relevância do seu pensamento interpretativo que se
exterioriza tanto na reprodução de tal compromisso exegético por várias
gerações de teólogos reformados. Como nos inúmeros volumes de comentários bíblicos
onde se manifesta a lucidez e acuidade de sua prática interpretativa do texto
sagrado.
A título de ilustração desse desiderato pela busca
da correta interpretação da intenção do autor presente na hermenêutica de
Calvino, trago uma orientação que este dá aos pregadores da palavra presente no
Commenteries on the Book of Prophet Jeremiah and Lamentations: Há uma regra
prescrita para todos os servos de Deus: não tragam suas próprias invenções, mas
simplesmente entreguem, como que de mão a mão, o que receberam de Deus
(Calvin – 1979).
3.
Dependência
do Espírito Santo na tarefa hermenêutica
Neste pressuposto fica mais saliente de
onde provinha o êxito interpretativo do reformador de Genebra. Na perspectiva
de Calvino não é possível uma adequada tarefa exegética sem a intervenção da
terceira pessoa da trindade.
A rigor não teríamos nem a Escritura
sem a atuação do Espírito. E isso deve ser levado em consideração na atividade
interpretativa. A Bíblia é fruto da atuação do Deus trino que é Uno desde sua
revelação ab initio até a sua preservação na estrutura literário canônica. Essa
verdade indisputável foi admiravelmente captada por Kevin J. Vanhoozer: Deus
é o supremo agente do discurso canônico. O Deus trino e uno está por de traz do
Canon, garantindo a verdade do seu testemunho, o cumprimento de suas promessas
de múltiplas e várias maneiras, mantendo sua palavra (Vanhoozer – 2016).
Esse protagonismo do Espírito Santo no
fazer exegético prelecionado por Calvino, não foi algo original, mas se achou
antecipadamente no reformador Martinho Lutero, como pode ser comprovado nessa declaração
feita pelo reformador de Wittenberg no seu Livro, A Escravidão da Vontade:O
Espírito Santo é necessário para compreensão de toda a Escritura e cada uma de
suas partes (Lutero – 1993).
Para Calvino a sujeição do interprete a
atuação do Espírito Santo resulta do entendimento prelibar dos efeitos
deletérios do pecado no entendimento do homem. Segundo ele a capacidade de
conhecer a vontade de Deus como deslindada em sua revelação foi alienada com a
queda, restando ao homem à assistência determinante (Bestimmen Hilfe) do
Espírito. Tratando desse tema asseverou Paulo Anglada: Para Calvino, as
Escrituras e a obra de iluminação do Espírito Santo estão intimamente
associadas. Ele entende a interpretação da Escritura mais um Dom espiritual do
que simples técnica ou aplicação mecânica de uma metodologia hermenêutica (Anglada
– 2006).
Como na percepção do reformador se dá
essa atuação decisiva no agir hermenêutico? Segundo Calvino por meio de três
marcadores: A inspiração, preservação e a iluminação. Tratando da necessidade
do testemunho do Espírito escreveu Calvino:
Não obstante
respondo que o testemunho do Espírito é superior a toda razão. Ora, assim como
só Deus é idônea testemunha de si mesmo em sua Palavra, também assim a Palavra
não logrará fé nos corações humanos antes que seja neles selada pelo testemunho
interior do Espírito. Portanto, é necessário que o mesmo Espírito que falou
pela boca dos profetas penetre em nosso coração, para que nos persuada de que
eles proclamaram fielmente o que lhes fora divinamente ordenado (Calvino –
2006).
Por meio do processo de inspiração, o
Espírito guiou os autores canônicos, colocando em seus corações aquilo que
pretendia fosse registrado para a posteridade e, sobretudo, impediu que ao
registrar tais verdades, fossem inseridos máculas ou desvios provenientes da
falibilidade dos portadores humanos da inspiração.
Através da preservação Ele conservou e estabilizou
na carne dos séculos pura a sua Palavra para benefício e instrução da igreja, evitando
sobrenaturalmente que a verdade fosse distorcida ou solapada.
Por fim por meio da iluminação o Parácletos
atuou atores do projeto redentivo, tanto os primários (apóstolos) como os
posteriores (ministros do evangelho, evangelista, enfim), iluminando suas
mentes para que compreendam corretamente o significado e as várias
aplicabilidades dos textos, para a benção e edificação do povo de Deus.
4.
A
Escritura como sua própria interprete
Esse principio é derivativo do
pressuposto anterior. Ou seja, se a Escritura é inspirada por Deus
(theopneutos) ela está imantada de autoridade, inerrancia, suficiência e
unidade. Nesta condição, apenas ela mesma pode ser estertor, palavra final no
tocante a sua própria interpretação.
Portanto, quando Calvino falava da auto-interpretação
da Escritura ele estava rechaçando a doutrina medieval da obscuridade e
complexidade da Bíblia que impunha o magistério interpretativo e legitimador da
igreja. O ponto em questão estabelecido por Calvino era que o sentido
hermenêutico de algum ponto menos claro da Escritura não poderia defluir de
nenhuma outra agencia, se não a própria Escritura, nem da tradição, da razão,
concílios, misticismo, enfim.
Apenas ela, a própria Escritura por via
do sopesamento de textos, comparando e estendendo analogamente passagens mais
claras do mesmo teor temático com aquelas mais difíceis. Sobre esse pressuposto
da autogestão interpretativa da Escritura salientou Augustos Nicodemus Lopes: Esse
princípio da Reforma estabeleceu que a única regra infalível de interpretação
da Escritura é apropria Escritura. Ela se auto-interpreta, elucidando, assim,
suas passagens mais difíceis (Lopes – 2004).
Nesse ponto chego ao final desse pequeno
trabalho literário que se direcionou pelo propósito finalístico de promover um
despertamento quanto à pertinência da hermenêutica histórico gramatical como
método interpretativo de primeira grandeza para a edificação saudável de nossa
vida espiritual e da igreja de Cristo.
Esse expediente interpretativo ganhou
densidade e projeção na Reforma Protestante, notadamente no labutar
hermenêutico e pastoral do reformador de Genebra João Calvino. Esse compreendia
que não poderia existir hiato entre escorreita interpretação e a pregação
(kerigma), mas ao contrário havia sim uma relação de interdependência.
Penso que, fazendo agora um approach
ser exatamente o abandono desses pressupostos hermenêuticos que em conjunto são
encartados no sistema histórico gramatical, calcado na análise gramatical,
contextual e histórica escrupulosa do texto bíblico o responsável por essa
babel teológica, caos interpretativo e bagunça adorativa que tem se encetado
com força dogmática na práxis e compreensão da igreja institucional.
Apenas sob a égide de uma estrutura
interpretativa de liberdade de mais largo espectro que privilegie a
interpretação mais literal e natural do texto que poderemos expurgar esse
cenário de horrores que invadiu a militância da igreja onde a interpretação é
utilizada como ferramenta ideológica de dominação e manipulação. Dentro desse
universo de abuso a singularidade da Escritura é eclipsada e no seu lugar está
vigente um uso puramente pretextual e utilizado para fins inconfessáveis.
Dai que é imperativo o exercício
hermenêutico pautado no sistema de interpretação histórico-gramatical. Se
pretendermos ter em nossas igrejas um pensamento teológico coerente,
sistematizado e linearmente bíblico. Capaz de responder efetivamente aos
tremendos desafios que estão porvir. SDG
Rev.
Marcus King Barbosa
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