Ninguém está livre de sofrer injustiças, de fato na atual conjuntura que vivemos as chances de tal constrangimento se abater feito tsunami em nós é mais que certa.
Todavia, o maior equívoco daqueles que assassinam
biografias, promovem o linchamento moral e que estão envolvidos no negócio
crescente de devorar almas, sonhos e vocações; isto é, a promoção do estado de
injustiça e da cultura da perversidade é que esse tipo de atitude, além de
desmascarar o compromisso escuso com o reinado profético da grande Babilônia
(Ap 18.2,5,13) demanda de Deus um reequilíbrio do sistema; ou seja, Deus intervém para retribuir esse tipo de injustiça
praticada contra a existência dos seres humanos criados sua imagem e semelhança
(tsalém, demuth), particularmente de seus filhos: “18 Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça humana” (Rm 1.18).
O Ap. Paulo trata ainda dessa
intervenção reparadora de Deus ao desencorajar os discípulos de Jesus o revide,
a vingança, enfim, mas ao contrário, dá lugar a manifestação da justiça retribuição
divina que acontece por meio da exteriorização na vida cotidiana desses da ira
(orgê) de Deus: “19 Amados, jamais
procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito:“Minha é a vingança! Eu retribuirei”, declarou o
Senhor.”(Rm 13.19).
Reconheço aqui um reclame desafiador de
Deus imposto a seus redimidos, afirmo que tal atitude é extremamente difícil e
antinatural, visto que como filhos de Adão nosso instinto primeiro e dominante
é responder a altura o agravo, a lesão, a agressão, o desaforo, enfim.
Entretanto o fato ser difícil tal tomada
de atitude; sobretudo, quando estamos passando pela situação não nos fornece a
alforria dessa exigência divina reveladora da presença do trabalhar do Espirito
em nós.
De
maneira que deixemos Deus agir em nosso lugar e em nosso favor, abramos espaço
em nossa justa indignação e revolta para que o Eterno faça o ajuste de contas
como só ele sabe fazer, a retribuição que só a Ele cabe, o equilíbrio do
sistema que ele é especialista em promover à medida que em adorativa
dependência nos calamos, serenamos os ânimos e olhando exclusivamente para
nosso Salvador e Senhor (Hb 12.2) continuamos nossa jornada sem vitimizações,
lamurio ou murmurações. Pense Nisto. SDG
Dr. Prof. Marcus King Barbosa –
Psicanalista Clínico, Psicoterapeuta, Neuropsicólogo e Pastor Reformado
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