A ansiedade é um sério problema para a vida do homem em todos seus níveis, notadamente para o cristão. A ansiedade nos vicia na incredulidade e é a porta de entrada para um forma de vida que entristece o nosso Senhor. A onde a ansiedade governa domina a angústia, o stress e os transtornos psicossomáticos (doenças físicas produzidas pelas emoções), os problemas relacionais, a falta de sono, enfim.
A ansiedade é tão
antiga quanto o homem. O acompanha desde sua queda. Jesus teve que lidar com
sua presença e orientou como deveríamos lidar. Paulo também seguindo a
tendência presente no ministério de Cristo abordou a realidade constrangedora da
ansiedade na vida dos discípulos.
O problema da ansiedade
na vida dos crentes segundo Jesus (Mt 6.25-34) é que por meio dela construímos
um quadro errado e errático de Deus e do seu compromisso conosco (v-30a), além
disso nós alteramos o curso da nosso relação com o mundo da espiritualidade
para o consumismo e o materialismo viciantes (vs-25-26). Através da ansiedade
nos colocamos na condição de senhores do curso da nossa vida não
entendendo que isso é uma terrível ilusão (v-27). Ainda segundo Cristo nós por
meio da ansiedade atrofiamos o dinâmica da fé a colocando num estado
patológico de nanismo (v-30b). Diante dessa descrição poderosa do Mestre das
implicações de se viver uma vida ansiosa para nós seus discípulos (talmidim)o
que devemos fazer?
Bem, seguindo as
orientação de Paulo, que não se afastam da de Jesus (Fp 4.6-7). Primeiro
devemos decidir firmemente não ficarmos ansiosos por nada, nada mesmo, sem
desculpas: “não andeis ansiosos por motivo algum” (v-6a). Segundo devemos decidir
como um princípio governante orar ampla e intensamente dirigindo- nos ao nosso
Deus: “pelo
contrário, sejam todas as vossas solicitações declaradas na presença de Deus
por meio de oração e súplicas” (v- 6b). Notem que Paulo usa aqui três dimensões
da oração que expressam diferentes aspectos do exercício do orar: petições, oração
e súplicas. Terceiro sature sua oração diante do eterno de fé e gratidão que
estão expressos nas ações de graça: “com ações de graça” (v- 6c). Qual o
desdobramento, resultado dessa atuação de combate frente a ansiedade? Paulo
responde, uma paz transcendental que invade todas as áreas de nossa interioridade
protegerá nossa personalidade e consequentemente a forma como vivemos nesse
mundo debaixo do guiar divino: “E a paz de Deus, que ultrapassa todo
entendimento, guardará o vosso coração e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”
(v-7). Sinta isso. SDG.
Pr. Dr. Marcus King Barbosa
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