Introdução
O
superego, de acordo com a teoria psicanalítica, é uma das três partes da mente,
da psiquê juntamente com o Id e o Ego.
O que
é o superego? Ele representa a parte fiscalizadora, normativa e coercitiva do nosso
self. Ele é o promotor público do sistema psíquico, entenda: as normas familiares,
sociais e culturais internalizadas, o ethos que estrutura os padrões éticos que
uma pessoa adquire ao longo do desenvolvimento.
Conquanto,
ele seja indispensável para regulação do comportamento socialmente aceitável, o
superego pode apresentar desafios para as relações saudáveis de várias
maneiras:
1. Rigidez moral excessiva:
U Um superego muito forte pode resultar em padrões morais
rígidos e inflexíveis. Isso pode torná-la inaptas parta as mudanças existenciais
difícil para uma pessoa se adaptar e comprometer em relacionamentos, pois ela
pode ser muito crítica em relação a si mesma e aos outros.
2. Culpa excessiva:
O O superego muitas vezes internaliza as vozes críticas das interações
dentro da psico-história do indivíduo. Isso pode levar a um sentimento
constante de falsa culpa por comportamentos que não estão alinhados com essas
normas. A culpa excessiva pode criar dificuldades para expressar necessidades e
desejos nos relacionamentos.
3. Autocrítica intensa:
O Além disso, superego pode se manifestar como uma voz interior crítica que
constantemente julga e rebaixa a pessoa em seu dinamismo existencial, seus
pensamentos, escolhas, enfim. Isso gera processo psicopatológicos como a baixa autoestima , o amor próprios, ou seja,
pessoas que não se gostam, se aceitam ou se amam tendo sérias dificuldade em se
aceitar, o que obviamente afeta significativamente os relacionamentos.
4. Padrões idealizados:
O Por seu turno, o superego muitas vezes internaliza ideais e padrões inatingíveis,
realidades transcendentais. Isso pode levar a uma pulsão implacável pela
perfeição, tanto em si mesmo quanto nos outros, o que pode criar expectativas
irrealistas e frustração nos relacionamentos.
5. Dificuldade em lidar com conflitos:
Pessoas com um superego dominante podem ter dificuldade
em lidar com conflitos interpessoais, evitando confrontos ou reprimindo emoções,
sentimentos, enfim. Isso pode levar a uma falta de comunicação eficaz nos
relacionamentos.
É importante notar que uma calibragem efetiva entre as instancias da personalidade o id, o ego e o superego são essencial para o funcionamento psicológico adequado. Um superego equilibrado fornece orientação ética e moral sem ser excessivamente crítico ou rígido. O processo de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento pode ajudar a atenuar alguns dos desafios associados a um superego excessivamente restritivo. Em alguns casos, a psicoterapia também pode ser útil para explorar e modificar padrões de pensamento e comportamento associados ao superego. SDG.
Dr.
Marcus King Barbosa
Comentários
Postar um comentário