A afirmação de Jesus contrastando com a realidade imposta pela vida arruinada pelo pecado que é ambiente do mercenário: “10 O ladrão não vem, senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10.10) nos remete para a compreensão de realidades importantíssimas que enunciam o real significado dessa promessa do Evangelho de plenitude de vida e que tem a Cristo como porta-voz e portador.
Primeiro que sós a vida (zõe)
pode gerar vida significativa em nossas existência, como deixou mais que
evidente Hernandes Dias Lopes: Jesus é a vida e veio para dar vida, vida
plena, abundante, eterna. (Lopes – 2015). Segundo que essa vida que
recebemos do magnifico Pastor penetra todos os níveis de nosso existir, atingindo
com força explosiva (dúnamis) cada extrato que constitui nosso
viver: relações, profissão, finanças, saúde, enfim. Terceiro essa vida está sob
a possibilidade dos desdobramentos da fé messiânica. Ou seja, essa vida
espiritual que é gerada no núcleo de nossa identidade pela ingerência do
Espírito é efetivada apenas pela fé voltada para Jesus como o Redentor do pacto
da graça. Essa fé é elemento fundante para se experimentar a promessa do
Evangelho.
De fato, essa promessa do
Evangelho proclamada por Jesus de vida marcada pela abundância (life and
have it abundantly) já começa aqui e agora, mas como prato de entrada,
não é exaustivo, não é completa, muito mais nos aguarda (o ainda não) tão
maravilhoso que não passou nem por alguns segundo a imaginação humana (1 Co
2.9). Jesus não nos convida para uma existência miserável, severa que esmaga
todo potencial do homem criado a imagem divina; ao contrário, ativa essa imagem
(imago) à medida que a restaura, como esclarece William Barclay: Quando
caminhamos junto a Jesus, quando reconhecemos sua presença em nossas vidas,
estas se enchem de uma nova vitalidade, de uma superabundância de vida. (Barclay-2008).
Essa vida plena está a nossa disposição basta que peguemos por meio da fé. SDG.
Rev. Marcus King Barbosa
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